PAPEL DAS EMPRESAS NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES É DESTAQUE DE EVENTOS DO PACTO GLOBAL DA ONU - REDE BRASIL EM NOVA IORQUE
Entre 13 e 14 de março, o Pacto Global da ONU - Rede Brasil promoveu eventos paralelos à 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), em Nova Iorque, com o objetivo de debater, em diferentes esferas, a importância do comprometimento das empresas na defesa dos direitos humanos das mulheres e meninas, especialmente daquelas que enfrentam múltiplas vulnerabilidades.
Cerca de 150 pessoas fizeram parte da delegação brasileira, entre elas a socióloga e primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, a deputada federal Benedita da Silva, a ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, entre outras lideranças empresariais, representantes da sociedade civil, membros da imprensa, autoridades da ONU e autoridades governamentais.
“A desigualdade que atinge mulheres e meninas é uma pauta urgente e até tardia, sobretudo em países como o Brasil. Precisamos avançar nessa agenda e é missão do Pacto Global trazer as lideranças das empresas à ação e ajudar as organizações”, declarou Camila Valverde, diretora da Frente de Impacto e COO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil.
O Mapa Nacional da Violência de Gênero esteve entre as pesquisas e trabalhos relevantes apresentados no evento. Representando o Instituto Avon, ao lado de Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias da entidade, a diretora executiva Daniela Grelin destacou em seu discurso a urgência do envolvimento do setor privado para o avanço da causa do enfrentamento à violência de gênero. “É imperativo assumirmos o compromisso de enfrentarmos a violência contra a mulher, utilizando informações como as do Mapa como catalisadoras para a implementação de estratégias mais eficazes e assertivas”, concluiu.
A CSW - Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres é o principal fórum de negociação e monitoramento dos compromissos internacionais sobre direitos humanos das mulheres. Na programação oficial da ONU, autoridades dos mecanismos das mulheres, sociedade civil e especialistas participam nas reuniões anuais.